domingo, 1 de setembro de 2013

Tudo parece tão perfeito que a única perfeição espanta-se com algo não imperfeito. Os objetos aí estão tão perfeitos que até parece impossível a discussão acerca do que seja o imperfeito. Metafísica sublime, a perfeição move-se ao redor do seu próprio eixo perfeito. Mas, que será essa perfeição? Talvez o corpo escultural nos templos gregos ou pantheons? Não. Dir-lhes-ei: o homem, magnífica máquina orgânica, capaz de pensar e formular desejos expressos em linguagens, exteriorização de um pensamento estruturado. Mas, essa mesma máquina magnífica orgânica desliza sobre o 'óleo' impuro, vazado da imperfeita manutenção do essencialismo.

Murillo César

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