sexta-feira, 10 de setembro de 2010

À Plínio Sérgio (in memoriam), Amado pai Saudoso poeta.

Deixa-me respirar o bálsamo da saudade e despertar dum sonho profundo, no qual me deparo com a caricatura do poeta herói, construtor da história que se rompe num trágico fim terreno para o espectador. E seu espírito? Vivifica, hoje, na esfera cósmica, circunscrito por planetas perfumados pelo sândalo. Seu cheiro alcança a terra, onde ainda vivo como continuação do poeta que, ao contrário dos “corretos”, soube viver. Pingos lacrimais escorrem por entre as nuvens como um leito de rio repousado no horizonte. Mas sempre fica a pergunta: - porque a morte, já que a vida é o caminhar do espírito nas páginas do livro existencial? Ela – a morte – é sempre a ausência de... E eu me conforto nas páginas do seu livro que, Amado pai, me auxiliam na compreensão do por que os bons morrem cedo, e, ao me deparar com o último parágrafo (suspiro) do livro, me dou conta de que é o desfecho da história, que ficará na reminiscência deste pequeno questionador que, enfim, te presta à singela homenagem.

Murillo César

Nenhum comentário:

Postar um comentário