Quem é aquele “molambo” no asfalto
sangrando hemoglobinas em putrefação,
escorrendo a moral de um dia cidadão,
hoje entregue a decrepitude humana?
Agora levanta-te e anda.
Ou, ajoelha-te elevando suas mãos aos céus e
rogai as forças enterradas na lama,
a mesma que purifica a decrepitude humana.
No momento de lucidez,
se levanta o “molambo”;
na mão uma pedra que atira;
há um espelho se quebrando.
Murillo César
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