domingo, 10 de outubro de 2010

Beleza distorcida de Narciso


Eis me aqui! Defronte a fonte
 de águas límpidas e impuras
O silêncio da madrugada esconde a dinâmica
 da vida na fronte do poeta
A imagem símile me aparece distanciada,
pois o movimento das águas tende a afastá-la
Um barco de papel navega circunscrevendo
a fonte e logo me dou conta da perecividade da existência
Não mais engatinho quando da infância, pois
já me curvo com o olhar fixo à terra, e
quando me dou conta, avisto a beleza distorcida de
Narciso.

Murillo César.

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